abril 24, 2010

Birras


Depois de um dia inteiro de trabalho o desejo é chegar a casa e descansar ou simplesmente estar com as pessoas de quem se gosta. Mas quantas vezes não acontece de chegarmos e simplesmente, à primeira oportunidade nos chateamos com as mesmas.
Passamos a maior parte do nosso tempo deprimidos ou chateados com alguém, e a maior parte das vezes por birrinhas completamente escusadas. Porque temos esta necessidade de provocar o próximo? De realmente provocar uma discussão? Entre amantes isto é o mais comum de acontecer. Frequentemente criamos pequenas discussões, que por vezes são levadas a um extremo, de tal forma que já não se trata de uma pequena mas sim uma grande discussão. Fazemos isto porque temos uma necessidade inata de provocar alguém para ver até que ponto essa pessoa gosta de nós, mas nem sempre estamos a par das consequências.
Não digo que o ideal seja uma relação (falo qualquer tipo de relação exp: pais-filhos, amizades, …) sem qualquer tipo de conflito, isso nem existe. Faz parte de conviver. Opiniões, gostos, vivências ou simplesmente maneiras de pensar diferentes provocam estes choques entre nós e o nosso receptor. Se é alguém que realmente é importante para nós, o que devemos fazer é tentar, dentro dos possíveis, ver o lado do outro e aceitar que nem todos somos iguais, pelos mais diversos motivos.
Deparamo-nos com personalidades diferentes, mesmo dois indivíduos com vivências idênticas, esses podem na mesma discutir sobre um assunto e chegar à conclusão que afinal nem tudo é igual ou nem todos pensam da mesma maneira.
Quem tem irmãos, facilmente entende este tipo de birras. No meu próprio exemplo, tenho 2 com 3 anos de diferença de cada um. Quantas brigas (com troca de palavras bonitas, alguma porrada e afins ^^) começaram do nada e cada um virava a cara para o outro lado em sinal de orgulho ferido, mas nada que uma noite de sono não resolve-se. (ou mais uns berros e uma bufetada da mãe xD)
As vezes, estamos simplesmente mal dispostos com algo que nos aconteceu, no trabalho ou escola. E quando temos finalmente um momento em que é suposto estarmos bem simplesmente respondemos torto a quem nada tem a ver com o assunto e descarregamos todo um dia em cima de quem gostamos… será isso justo? Será que não gostamos realmente da pessoa? Será que há alguma razão específica, para que isso aconteça? Será que a outras pessoa merecem levar com todos os nossos fardos em cima? Devemos aprender a valorizar o que temos e moderar os nossos estados de humor para que não acabemos magoando, sem retorno, as pessoas à nossa volta. Aprender a parar, acalmar, pensar duas vezes no que se vai dizer e se realmente o nosso receptor merece receber tais palavras e sentimentos que se calhar nem são verdadeiros, são apenas resultado de um momento de maior exaltação. Aprender as escutar o outro e não querer só ser ouvidos, tal como nós temos os nossos maus dias também as outras pessoas os têm.
Aceitar o outro como é, tentar adaptar-se mas não se submeter demasiado, evitar brigas sem nexo, aprender a pedir desculpa quando temos a consciência que erramos, não tornar nada que não valha a pena em algo pior, há momentos em que temos de aprender a estar calados e saber onde chega um limite. São algumas das dicas para termos uma relação saudável e agradável com o outro.
Muitas brigas e zangas podem ser perfeitamente evitadas ou contornadas, contudo outras são necessárias para conhecer bem os pensamentos da pessoa sobre um determinado assunto e  para percebermos o que está mal e podermos melhorar.
Por vezes não faz mal ser o primeiro a dar a torcer ;) 
Não há caminhos para atingir felicidade… a felicidade são momentos e devemos saber aproveita-los cada um, pois ate onde constei ainda somos mortais e só temos uma vida para viver, será sensato e lógico a aproveitar-mo-la bem, evitando coisas desnecessárias e não ficar a pensar que um mau momento dura para sempre.
Cya

abril 18, 2010

Medos

Pois bem.. toda a gente os tem. Dês de que começamos a andar e a explorar, começamos a ter medo. Medo de cair, medo de nos magoarmos, medo de perder algo que gostamos muito.
Os medos podem ser um autêntico tormento na vida de alguém, quando esta não os sabe enfrentar.
Até o mais voraz dos homens tem algum medo. Num reino de Deuses, a perfeição, eficácia e a isenção do medo, é normal, ou pelo menos deveria ser. Mas em pequenos casos podemos ver que não é bem assim.
Quem ama, tem medo de perder a pessoa que lhe é chegada, seja por uma fatalidade, seja por acontecimentos do tempo. E não falo só do amor entre amantes, mas também o amor entre família, mãe e filhos, e ainda, por vezes, alguns amigos que se tornam como família.
Relatando dês das mais pequenas coisas às que nos metem maior aflição, como medo de algum bicho por exemplo. Baratas por exemplo… quem não tem medo.. daquelas coisas nojentas que quando se matam soltam um liquido branco esverdeado ? ~~ bem, se formos bem a ver é mais nojo do que medo xD mas pronto não gosto à mesma >.<
Os medos assombram uma vida não deixando seguir com ela em frente.
Muitas pessoas tem medo da mudança, eu pelo menos tenho, receio de tudo o que seja mudança, isso impediu-me muitas vezes de fazer o que queria, lutar pelo que desejava.
Uma mudança de casa, uma mudança de trabalho… uma mudança de vida. Em alguns casos podem bem ser visões que nos assustam. Mudar, deve ser sempre para melhor, nunca arrepender do que se fez, mas sim do que não se fez. Enfrentar o medo é algo que nos é ensinado dês de pequenos. Enfrentar o medo de andar, pode incluir quedas, mas no fim compensa. Com o resto dos medos o processo é idêntico.
Já repararam que às vezes, se não mesmo a maior parte delas, temos medo sem grandes motivos? Era pensem no vosso maior medo, e agora olhem mesmo a fundo, acham que é assim tão provável de acontecer? Será legítimo e saudável viver nesse medo?
A vida são dois dias, como eu sempre digo, há que tirar o maior proveito dela, não deixar que as mais pequenas coisas nos intimidem.
Medo da morte, um medo comum, todos eventualmente iremos, um dia. Não sou uma crente por isso não acredito em muita coisa e não posso, portanto, dizer que vamos todos para um sitio melhor, mas dês de que acreditemos tudo é possível, e se nos faz sentir bem connosco próprio devemos então acreditar nisso. (quer dizer, não fiquem à espera que o aquela pessoa atraente do  autocarro que vai convosco todos os dias, e quão a qual gostariam de conhecer algo melhor, vá falar convosco do nada, ainda não é possível ler pensamentos julgo eu, crentes sim, mas tanto não ^^ queres que fale contigo, mete tu conversa.)
Temos frequentemente medo de errar, seja num trabalho, seja numa relação. Temos a ideia que devemos ser perfeitos para que as pessoas nos aceitem, mas ninguém é perfeito, todos cometemos erros e é a comete-los que aprendemos. Parte de saber viver é esperar tudo, a vida não é certa. Não tem mal sentir medo de vez enquanto, não faz mal procurar conforto por isso, é algo natural.
Quantos de nós não tem medo de dizer/fazer algo com medo de represálias por parte da família ou parte dos amigos? Primeiro é preciso ver se o que tencionam dizer/fazer realmente não será prejudicial a nós e nisto não falo no que as outras pessoas pensam, mas sim  a nós. Segundo ver ate que ponto isso não pode magoar demasiado as pessoas que estão à nossa volta, que se preocupam connosco e das quais não conseguimos viver sem. Terceiro, ver se a decisão a pesar de radical, trará algum beneficio tendo sempre em conta os passos antes e sem medos de represálias, caso se justifique.
Já alguém dizia o maior erro do homem é viver no medo de cometer um erro, não tenham medo do amanha, vivam o presente, não tenham medo de arriscar por vezes é para melhor e vocês sabem disso.
Se não tenho medos? Tenho. Mas não deixo que eles me afectem demasiado, e todos deveriam fazer o mesmo.

cya